Resultados da pesquisa

A natureza como arquiteta não tem comparação. As piscinas naturais virgens de Los Charcones encontram-se a sul de Lanzarote, a cinco minutos de carro de Playa Blanca. Uma coleção de charcos de diversos tamanhos, profundidade e formas alegram a vista após comprovar como os humanos podem conseguir o contrário ao passar pelo próximo, inacabado e abandonado hotel da zona.

O charco Azul de La Palma oferece uma possibilidade diferente e singular para desfrutar do mar. Esta fama foi incrementada após uma recente remodelação, até ao ponto de conseguir um prémio internacional em 2013 pelos serviços acrescentados. Em San Andrés y Sauces, um dos municípios mais belos do norte da ilha, este enclave é ideal para desfrutar em família do mar e do sol em contraste com o verde da próxima laurissilva, floresta pré-histórica de grande valor.

Se se for com crianças e se procurarem banhos tranquilos em La Gomera, deve-se eleger este charco. Sem dúvida. Em Valle Gran Rey, um dos cantinhos mais belos e com mais contrastes das Ilhas Canárias, esta piscina natural faz as delícias de adultos e crianças. Enquanto a maré cheia deixa um lago prazeroso para todas as idades, a descida parcial da água dá prioridade aos mais pequenos num charco que, isso sim, quase sempre estará protegido do mar aberto.

O Atlântico tem braços que embalam e a zona de El Caletón, a norte de Tenerife, demonstra-o completamente. Junto ao castelo de San Miguel (século XVI) e com a imponente presença da famosa rocha símbolo da erupção que arrasou Garachico em 1706, quando o porto era o mais importante da ilha, este enclave de pura lava combina na perfeição as baías de mar aberto com tranquilos charcos para toda a família a escassos metros dos múltiplos serviços da avenida.

O azul intenso do Atlântico converte-se numa subtil palete de cores na principal zona de banho de San Juan de la Rambla, a norte de Tenerife. O charco de La Laja impressiona-nos desde o miradouro que tem o seu nome e que desperta a vontade de o fotografar várias vezes, descer as escadas o antes possível e mergulhar nas suas águas cristalinas e calmas, junto dum bravio oceano que atenua a sua força na rocha vulcânica que protege esta pérola.

Com marulho forte ou sem este, visitar as piscinas naturais de Bajamar, a nordeste de Tenerife, é algo de que lhe agradecerão sempre os seus sentidos. Duas piscinas de grande tamanho, uma pequena para crianças, uma praia de areia branca protegida pelo ímpeto oceânico e múltiplos serviços a escassos metros convertem a visita em algo quase iniludível se se deseja conhecer os encantos marinhos do município de La Laguna, cujo centro foi declarado Património da Humanidade pelo seu rico património.

Dois quilómetros com diversas piscinas naturais, duas destas bem protegidas do mar aberto, convertem Punta Mujeres, a nordeste de Lanzarote, numa referência de charcos na ilha. Numa aldeia pesqueira de casas brancas e que conserva o seu ar tradicional, visitantes e residentes de todas as idades experimentam nestas águas as múltiplas sensações da combinação ideal de sol, lava e prazenteiro oceano. A influência do homem só se reflete em algumas escadas e zonas para apanhar sol. O resto, pura natureza enfeitada com sal.

A povoação mais peculiar de El Hierro, a menor das Ilhas Canárias, não só lhe permitirá conhecer os ancestrais telhados de palha de muitas das suas casas de muros de pedra vulcânica, como também desfrutar duma piscina natural próxima de tranquilas águas, outro charco menor e uma baia de grandes dimensões semiprotegida do pujante Atlântico. Além disso, também é possível banhar-se no mar aberto se o marulho o permitir. Demasiados atributos para que não visite esta zona de El Mocanal, em Valverde, capital insular.

Fuerteventura é sinónimo de praias infinitas de fina areia branca. No entanto, a sua costa oeste, de marulho mais bravio, esconde tesouros de irrenunciável visita se se procura o contraste. Aguas Verdes, em Betancuria, é um deles e resume na perfeição a ampla oferta de piscinas naturais virgens das Ilhas Canárias. Cerca de seis quilómetros que se veem salpicados por charcos e baías dignos duma visita se as prioridades são relaxar e o isolamento sem vestígios humanos.

A palavra ‘desconexão’ tem sentido nas piscinas naturais de Roque Prieto, a norte de Gran Canária. Embora convenha estar atento ao mar aberto, este cantinho perto da localidade de Santa María de Guía oferece dois charcos recreados pelo homem e idóneos para desfrutar de banhos tranquilos numa costa de mar bravio. Com zonas de pouquíssima profundidade e outras com até três metros, o enclave é perfeito se o que se procura é relaxar sem aglomerações nem ruídos urbanos.