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Situada no nordeste da ilha de Tenerife, a sua capital conserva as marcas da passagem do tempo e uma história de mais de cinco séculos. Fundada a 3 de maio de 1494 pelo alto dignatário castelhano Alonso Fernández de Lugo converteu-se rapidamente no porto chave na rota comercial entre a Europa e as colónias da América. Recheada de templos e edifícios históricos mantém um conjunto de zonas pitorescas situadas nas Praças del Principe, Weyler, San Francisco e La Candelaria.

No norte da ilha de Tenerife, Puerto de la Cruz converteu-se em finais do século XVIII num dos primeiros sítios de interesse para o incipiente turismo internacional. Antigo porto de La Orotava conserva lugares históricos como a Casa de la Aduana, agora convertida numa sala de arte, a envolvente da praça Del Charco, o passeio marítimo de San Telmo e o bairro pesqueiro La Ranilla. Entre as praias Martiánez e Jardín estão as piscinas do Lago Martiánez criadas pelo artista César Manrique em 1977.

A paisagem de Chejelipes, no leste de La Gomera, é marcada pelas suas três barragens. Três oásis em cujos arredores assentam plantações férteis e belos palmeirais. As pequenas casas que compõem este disperso casario, próximo da capital, assentam sobre as ladeiras do barranco de La Villa, formando uma linda estampa difícil de igualar. Com pouco menos de cinquenta habitantes, este recanto isolado, mas de fácil acesso, é um verdadeiro retiro de paz.

Situada no oeste da ilha, a cidade de Los Llanos de Aridane é a capital económica de La Palma pela sua pujança em áreas como a agricultura e o turismo. A urbe estende-se a partir da praça de Espanha, onde podemos ver alguns loureiros das Índias, considerados os mais antigos de Canárias e a igreja de Los Remedios. Por trás encontra-se a chamada praça Chica, com uma fonte de pedra talhada. Ao cimo do centro histórico estão as ruas Fernandes Taño e Calvo Sotelo de pitorescas casas baixas ao estilo canário.

La Orotava, situada no norte da ilha de Tenerife, é uma das povoações mais antigas das Ilhas Canárias. Fundada no início do século XVI, uma vez concluída a conquista castelhana, a vila manteve vivo um rico património em arquitetura, jardins e tradições. A povoação toma o seu nome do grande vale de Taoro que comparte com Los Realejos e Puerto de la Cruz. É uma porta de entrada para o Parque Nacional do Teide com o seu vulcão de 3.718 metros de altitude.

No norte da ilha de Tenerife, San Cristóbal de la Laguna foi a primeira cidade das Canárias e até agora a única, a ser declarada Património da Humanidade pela UNESCO. A sua arquitetura colonial, o traçado linear das ruas, que foi realizado no século XV sem muralhas exteriores de proteção e uma ampla zona comercial pedonal outorgam uma marca distintiva a esta ancestral cidade universitária. Desfrutar das suas ruas históricas é uma experiência inesquecível.

Situada na comarca sudeste da ilha de Gran Canaria, a cidade de Ingenio mostra os frutos do impulso económico que teve a região no auge da agricultura, no século XVI. O cultivo da cana-de-açúcar facilitou o progresso da cidade que naquela época vivia dependente da vizinha Agüimes. Hoje, o município possui duas zonas históricas: o centro antigo da praça de La Candelaria e o bairro de Carrizal, com a sua igreja da Virgen del Buen Sucesso.

Localizada no centro-oeste da ilha de Fuerteventura, Betancuria é um dos mais importantes marcos coloniais da história das Ilhas Canárias. Fundada em 1404 pelo fidalgo normando Jean de Bethencourt, que escolheu um vale interior apartado do mar para melhor se defender dos piratas, alcançou o seu apogeu durante o século XVIII graças às suas excelentes colheitas de cereal de sequeiro. Nos nossos dias, toda a atividade económica local depende do turismo.

No norte da ilha de Tenerife, Icod de los Vinos é um exemplo de uma localidade criada e desenvolvida a partir do aproveitamento do campo e da agricultura. Conhecida pelos seus vinhos afamados, no século XVI, albergou um importante engenho açucareiro de Tenerife. Destruída parcialmente por um incêndio em 1798, foi reconstruída com esmero para aproveitar as zonas verdes. O centro antigo estende-se em volta da igreja matriz de San Marcos, as praças de Lorenzo Cáceres e de La Pila e o convento de San Francisco.

A linda povoação de El Pinar é a porta a sul da ilha. Nada mais se encaminhar na estrada que desde a capital herrenha leva a este núcleo, impressiona a sua paisagem rural de pequenas hortas e prados salpicados de figueiras e amendoeiras. El Pinar está situado junto de grandes bosques de pinheiros e nas cotas mais baixas apresenta uma paisagem agreste de malpaíses volcânicos (relevo caraterizado pela presença de rochas vulcânicas pouco desgastadas numa zona árida). Um lugar que mantém a essência da vida tradicional herrenha, baseada na agricultura, no gado e no artesanato.